Tenho lido várias ingenuidades (e também textos de má fé) sobre o episódio do Morro da Providência. Até mesmo na imprensa de Taboão da Serra. Felizmente nem todos que se metem neste assunto tenebroso, deixam de ver (ou denunciar) o dedo da Presidência da República na morte dos 3 moradores daquela favela.
O gabinete da Presidência transformou soldados brasileiros em jagunços de campanha política, e rebaixou um tenente a cabo-eleitoral do senador Crivella, sobrinho do grão-chefe da maior e mais denunciada organização de comércio religioso deste País. Já satisfeito com os bons serviços prestados pela Globo à sua ascensão política, o grupo palaciano agora se amasiou com a rede de emissoras de TV, rádios, jornais e revistas de Edir Macedo. Por isto, alia-se pornograficamente ao Senhor da Crivellândia.
O grupo que torturou e matou os 3 infelizes, é bem conhecido dos militares que covardemente entregaram as vítimas a seus algozes. O tenente se valeu da informação de um soldado que reside na própria favela, para escolher a dedo os carrascos. A Segurança Pública do Rio já sabe quem são. Suas sentenças de morte estão decretadas.
Não pode um presidente da República autorizar uma barbaridade destas – submeter o Exército Brasileiro aos caprichos políticos de seus aliados – e depois vir cinicamente dizer à opinião pública que as famílias merecem indenização. O presidente (!?) lula cometeu um crime de responsabilidade, pois é seu dever recorrer de ações judiciais contra o Governo até a última instância. Ele mais uma vez “jogou pra galera”, “deu um pelé nos trouxas”.
A obra "social" do senador Crivella, com a grana da República, nem estava autorizada por Lei. Por isto está lacrada pela Justiça Eleitoral.
Até mesmo meu amigo Sérgio Vaz, que pranteou os mortos deste triste episódio, sabe que não se pode botar a mão no fogo por aqueles 3 manos. Depois que morrem, vira tudo aquilo que Chico Buarque cantou e contou em Meu Guri.
Por que não se aplica aqui mesmo o que nosso Exército está fazendo no Haiti?
Na medonha favela de Cité Soleil, o maior valhacouto de facínoras de Porto Príncipe, nossos militares estão vencendo a batalha. Entraram ali não só com armas de grosso calibre. Instalaram-se lá com consultórios médicos, dentista, informática, formação de agentes de saúde, português, inglês e espanhol. E com capoeira, dança, corte de cabelo, pintura, artesanato, futebol, atletismo e gincanas.
O novo rei daquele pedaço agora é Major Lídio - um negrão imenso, com aptidão militar e coração maiores ainda. Ele não dá um passo sem ser cercado por multidão de crianças aos gritos efusivos de “Big Li!”, “Big Li!”. Foto: Claudio Mafra
O gabinete da Presidência transformou soldados brasileiros em jagunços de campanha política, e rebaixou um tenente a cabo-eleitoral do senador Crivella, sobrinho do grão-chefe da maior e mais denunciada organização de comércio religioso deste País. Já satisfeito com os bons serviços prestados pela Globo à sua ascensão política, o grupo palaciano agora se amasiou com a rede de emissoras de TV, rádios, jornais e revistas de Edir Macedo. Por isto, alia-se pornograficamente ao Senhor da Crivellândia.
O grupo que torturou e matou os 3 infelizes, é bem conhecido dos militares que covardemente entregaram as vítimas a seus algozes. O tenente se valeu da informação de um soldado que reside na própria favela, para escolher a dedo os carrascos. A Segurança Pública do Rio já sabe quem são. Suas sentenças de morte estão decretadas.
Não pode um presidente da República autorizar uma barbaridade destas – submeter o Exército Brasileiro aos caprichos políticos de seus aliados – e depois vir cinicamente dizer à opinião pública que as famílias merecem indenização. O presidente (!?) lula cometeu um crime de responsabilidade, pois é seu dever recorrer de ações judiciais contra o Governo até a última instância. Ele mais uma vez “jogou pra galera”, “deu um pelé nos trouxas”.
A obra "social" do senador Crivella, com a grana da República, nem estava autorizada por Lei. Por isto está lacrada pela Justiça Eleitoral.
Até mesmo meu amigo Sérgio Vaz, que pranteou os mortos deste triste episódio, sabe que não se pode botar a mão no fogo por aqueles 3 manos. Depois que morrem, vira tudo aquilo que Chico Buarque cantou e contou em Meu Guri.
Por que não se aplica aqui mesmo o que nosso Exército está fazendo no Haiti?
Na medonha favela de Cité Soleil, o maior valhacouto de facínoras de Porto Príncipe, nossos militares estão vencendo a batalha. Entraram ali não só com armas de grosso calibre. Instalaram-se lá com consultórios médicos, dentista, informática, formação de agentes de saúde, português, inglês e espanhol. E com capoeira, dança, corte de cabelo, pintura, artesanato, futebol, atletismo e gincanas.
O novo rei daquele pedaço agora é Major Lídio - um negrão imenso, com aptidão militar e coração maiores ainda. Ele não dá um passo sem ser cercado por multidão de crianças aos gritos efusivos de “Big Li!”, “Big Li!”. Foto: Claudio Mafra
Big Lí chega para mais um dia de serviço
Não foi por falta de aviso...
Quase 20 anos atrás, João Bosco apontou que “a blitz ali em frente/ Diz que aqui a onda/ Tá mais pro Haiti do que pro Havaí” (Trem Bala, disco Zona de Fronteira, 1991).
Pouco depois, Caetano e Gil alertavam: “O Haiti é aqui” (disco Tropicália 2, de 1993).
3 comentários:
Comentário via e-mail de eliezerafonso@yahoo.com.br:
ataque a DEGACIAS POLICIAS COM BOMBAS E ATO TERRORISTA, QUE POR SUA E ATRIBUIÇAO DAS FORÇAS ARMADAS COMBATER .MILICIAS SAO UM EXERCITO IREGULAR QUE POR SUA VEZ TEM QUEW SER COMBATIDO PELO EXERCITO REGULAR ,
fsar05@yahoo.com.br escreveu:
Os militares do exército não são treinados para isso e o exército não é para isso.O problema é que os nossos governantes desviam o dinheiro que deveriam ser para a segurança do povo para a segurança familiar , empresarios, banqueiros e amigos do poder. O povão que viva da segurança particular ou das milicias.
David, concordo com quase tudo que você comente, mas com o final não, pois existem algumas críticas à atuação das forças armadas no Haiti, que tem que ser levadas em consideração.
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