No domingo que vem, 24 de agosto, Baden Powell será o personagem da coleção da Folha de São Paulo sobre a bossa nova. Freqüentadores do nosso boteco sabem, à exaustão, da minha paixão insana pela obra deste músico maiúsculo e ímpar.
Pelo jeito não estou sozinho. Quem redigiu a nota da Folha anunciando o próximo fascículo, caprichou no texto, fazendo-me perceber nas entrelinhas uma igual devoção ao inigualável violonista: “Não são poucos os especialistas e músicos que o consideram o maior violonista brasileiro de sua época, ou mesmo o melhor do mundo. Instrumentista de técnica perfeita, capaz de tocar nos andamentos mais velozes, ele combinou modernidade e tradição em seu estilo. Era como se, praticamente, toda a história do violão brasileiro saísse das cordas de seu instrumento.”
A pessoa que escreveu isto, nunca, jamais e para-todo-o-sempre terá de pagar nada neste nosso humilde e comovido boteco imaginário.
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