quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A identificação do boteco no Brasil Colônia

Hoje em dia, qualquer botequim é identificado por uma propaganda feita pelo próprio dono, ou doada por um fornecedor.
Mas, como se identificava uma venda nos primeiros anos da História do Brasil?
Quem nos conta é o botânico Auguste de Saint-Hilaire. O naturalista francês esteve no Brasil em 1816 e 1822.
Em seu livro Segunda Viagem ao Rio de Janeiro, a Minas Gerais e a São Paulo (1822) ele registrou enquanto percorria o trecho entre Rio e São Paulo:Já comentamos em nosso balcão imaginário, que na França Antiga havia uma outra sinalização mais apimentada para as estalagens: se na parede do estabelecimento houvesse um pombal com uma vassoura enfiada, o viajante já ficava sabendo que alí também funcionava um prostíbulo (leia
aqui).
O pintor alemão
Rugendas também percorreu o Brasil, entre 1822 a 1825. Do seu olhar apurado não escapou uma cena urbana defronte a uma venda em Recife:

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