Amanda "Ronaldinha" - Foto: Reprodução |
Ela completaria 22 anos no último dia 19 de agosto. Amanda Ferraz Geremias, moradora de Taboão da Serra, foi atropelada pelo ônibus que conduzia jogadores do Corinthians na festa do Centenário do time, na madrugada de 1º de setembro de 2010 – noticiamos na época aqui
Ela morreu antes de chegar à Santa Casa de Misericórdia.
Amanda era fanática pelo “Timão”. Era também excelente jogadora – pivô do time de futebol de salão Horizonte, aqui de Taboão da Serra. Sua habilidade com a bola valeu-lhe a fama e o apelido de “Ronaldinha”. Chegou a fazer teste na Portuguesa de Desportos.
Uma nota e um caixão
Passado um ano do acidente, a única satisfação do Corinthians para a família da torcedora morta, foi um caixão de R$ 500,00. No sepultamento da moça, o clube emitiu nota oficial se comprometendo a auxiliar a família “no que estiver a seu alcance e no que for possível”.
Depois do enterro, a diretoria corintiana não deu nem um telefonema para a família da vítima. A mãe de Amanda ficou abalada com a perda da filha, passa por tratamento psicológico, e vive à base de remédios.
O time alega que “o inquérito policial foi arquivado, pois não ficou configurada a culpa [do clube pelo atropelamento] e a ação indenizatória promovida pela família foi contestada pelo clube e se encontra em andamento ainda em primeira instância”.
Amanda era restauradora de móveis, e reforçava a renda familiar com seu salário de R$ 600,00.
A família pleiteia uma indenização de R$ 6 milhões.
VIDA INTERROMPIDA – Veja Amanda durante uma partida de futsal:
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