Esclarecimento antecipado – Há pessoas querendo intrigar a jornalista Sandra com o blog, ao insinuar que a crônica sobre “cândida” e “candidatos” é lesiva à sua honra pessoal e profissional.Quanto à minha opinião sobre Sandra Pereira, já é de todos conhecida desde quando publiquei esta postagem aqui no já longínquo 04.fev.2010, ou da ocasião mais antiga quando elogiei o trabalho dela em 11.nov.2008 aqui - David da Silva
O texto é simples associação de palavras, e não de pessoas. É o mesmo processo criativo de textos com que o escritor francês Marcel Proust construiu seu livro “Em Busca do Tempo Perdido” a partir do momento em que mergulhou um bolinho “madeleine” em uma xícara de chá.
Faltam 35 dias pros candidatos às eleições de 2012 confirmarem filiações a partidos políticos. Daí, muitas casas com luzes acesas até mais tarde. Conchavos varam as madrugadas. Tanta gente a fim de um cargo público... uma ‘boquinha’...
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| Jornalista Sandra Pereira |
Falar em boquinha, semanas atrás a jornalista Sandra Pereira machucou a boca com produto químico. Bebeu cândida. Uma colega de serviço colocou o desinfetante no filtro, e nem se lembrou de colar um aviso... Tamanha sede, Sandra só notou que a água era sanitária quando a danada fez “tchibum!” no estômago.
“Quié qui tem a ver a Sândida com as eleição?”, pergunta um ignorante. “Não é Sândida, animal. É Sandra. San-dra!”, retruca um tal e qual, mal dando tempo pro outro defender: “Sandra com cândida é Sândida, ué!”.
Trocadilhos infames à parte, vamos ao tema de hoje.
A palavra cândida é mãe do substantivo masculino candidato (do latim: candidatus = cândido, limpo, puro).
Na Roma Antiga, candidatos a cargos eletivos tinham de sair às ruas vestidos em túnicas brancas, alvíssimas. Quem tivesse alguma denúncia contra o tal, jogava-lhe lama nas vestes.
Em Pompéia, propagandas eleitorais foram conservadas graças ao encobrimento da cidade pelas lavas do Vesúvio por 16 séculos.
O fragmento de uma muralha com pedido de votos (à esquerda) foi encontrado na oficina de um tal Verecundus. A pintura representa Mercúrio (atenção para o detalhe!!!) com uma bolsa de dinheiro em sua mão direita. A inscrição diz: “Peço-lhe eleger Holconium Priscum para duovir (juiz). Ele é digno..." etc. e tal.
Na Via Consolare - a rua do portão principal de Pompéia - há a propaganda política (à direita) de M. Cerrinium Vatiam e A. Trebium Valente, candidatos a aediles (edil =vereador). O primeiro manual de candidato que conheço data do ano 64 antes de Cristo. Foi escrito por Quinto Túlio Cícero, com conselhos a seu irmão Marco Túlio, candidato a cônsul.
Marco Túlio foi eleito, mas depois deposto por abuso de poder. Anos mais tarde foi assassinado por rivais políticos.
Marco Túlio foi eleito, mas depois deposto por abuso de poder. Anos mais tarde foi assassinado por rivais políticos.
Bons tempos, nénão???
8 comentários:
David da Silva tem hora que você força no seu blog.
Não dá para entender que queira dizer,tipo,essa matéria.
Você é Bipolar??
DAVI É CULTURA. VLW ARNALDO LÉO
Cultura e conhecimento muitas vezes estão além da capacidade de alguns.
Ou por falta de proteina no cérebro ou cindicionamento do sistema.
Por isso da degeneração da sociedade.
Excelente texto david
Naquele tempo a pessoa se elegia por ser digna, hoje se elege por ser bandido, vide o caso Taboão da Serra. Ninguém presta e se elegem facilmente.
bipolar é quem não tem capacidade de fazer um conhecimento a partir de um copo de candida. Achei bem legal este tes=xto, David.
Davi por favor investigue a materia do Alan dos Reis sobre o site da Camara Municipal, pois esse site é feito em Joomla, que é um CMS gratuito como voce pode ver neste link http://www.criarsites.com/crie-seu-site-com-o-joomla/ e mesmo sendo gratuito a camara pagou o equivalente a R$ 30 mil por ele.
Obrigado.
Matéria espetacular!! Para quem não entendeu, minhas desculpas, mas tem que procurar ler mais e buscar um pouco mais de cultura...ou vai ficar sempre sem entender nada. Essas pessoas sem cultura,e sem conhecimento, é que elegem o bando de bandido que estão no poder Executivo e Legislativo da nossa cidade (Taboão)....
As minhas palavras e os meus pensamentos sao os mesmos do comentarista, das 10.51 hs, pois se o povo brasileiro na sua grande maioria tivesse um pouco mais de cultura e dicernimento, 80% desses bandidos travestidos de politicos jamais seriam eleitos, e nao haveria o voto de cabresto, onde depois das eleiçoes toda a populaçao pago um preço muito alto, por votar em elementos desqualificados, que so pensam em assaltar os cofres publicos, desviando verbas que seriam utilizadas em prol da populaçao, porem a destinaçao e outra, vide o caso da nossa cidade, sendo assaltada por quadrilheiros sem nenhum escrupulo em relaçao ao patrimonio publico.
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