Johnny com duas praticantes do rapel na Ponte Metrô
Sumaré. Foto: David da Silva – 28.jun.2015
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Viaduto Sumaré tem 33 metros de altura Foto: David da Silva - 28.jun.2015 |
O
organizador do evento, Johnny Deivid, 25 anos, explica que o rapel é uma
técnica de descida vertical com utilização de cordas, onde o praticante se
desloca de um ponto elevado para um inferior. “No final do século 19 os
alpinistas já faziam o rapel no caminho de volta do topo das montanhas. Mas foi
a partir do começo do século 20 que esta técnica ficou mais difundida pelos
exploradores de cavernas”, ensina Johnny Deivid, mais conhecido como Dom no meio dos praticantes do rapel.
Johnny estudou na Associação Músicos do Futuro na adolescência, e é irmão de
Denis Porto, atual presidente da instituição. Hoje ele se dedica ao rapel e à
profissão de cabeleireiro no bairro Jardim Leme, em Taboão da Serra.
“A
iniciativa do Johnny emociona a gente. Pela sensibilidade de unir duas
atividades diferentes como o rapel e a música. Com certeza a atitude do Johnny
vai estimular outros alunos e ex-alunos nossos a seguirem o seu exemplo, e
darem um pouco de si em pról da divulgação e eventuais contribuições para a
sustentação da nossa associação”, reflete o maestro Edison Ferreira,
presidente-fundador da entidade.
Rapel em escola de Barueri (SP)
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Johnny
Deivid iniciou no rapel em dezembro de 2008, quando trabalhava na instalação de
equipamentos para a prática do arvorismo – deslocamento aéreo de pessoas entre
as copas das árvores. Sua Equipe Primatas, que conta com 14 integrantes, atua
na organização de acampamentos, turismo ecológico e eventos eco-esportivos.
Também ministra treinamentos por meio da recreação com escolas e empresas.
O rapel
não se limita ao gosto pela adrenalina. “Também é atividade muito bem
remunerada pelo alpinismo industrial. Por lei, um andaime ou plataforma de
trabalho não pode exceder 40 metros. Acima desta altura, deve-se usar os
serviços dos alpinistas industriais, que usam a nossa técnica com uso de cordas
para trabalhos em obras de grandes alturas como instalações de torres para
celulares, coberturas de estádios, etc”, indica.
Viaduto Sumaré é tradicional point dos rapeleiros
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Até
mesmo na agricultura o rapel vem ganhando espaço. No Mato Grosso do Sul
trabalhadores em silos e outras unidades de alturas elevadas para armazenagem
de grãos estão recebendo este tipo de treinamento. As atividades do rapel são
regidas pela NR-35 (Norma Regulamentadora de Trabalho em Altura).
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Foto: David da Silva - 28.jun.2015 |
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